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![]() As feridas Imagina as feridas Dentro de mim. Algumas conseguem ver-se Do lado de fora, Onde ainda se acendem as luzes À noite. Há quem atire pedras E consiga acertar no alvo E leve para casa o prémio Que eu não consigo entender, Está escrito na língua das pedras, Das lágrimas E dos bombardeiros. Imagina as feridas E o sangue que preenche as crateras, Só o sangue, Matando aos poucos Num barulho de ácidos Que riem. Imagina as feridas Do silêncio. Algumas ainda conseguem ouvir-se Como as pedras E as lágrimas E as bombas lançadas do ar. Imagina o sangue corrosivo, As horas sem beijos, (Os beijos sem horas?), O impulso que não se pode ter, Não se pode sentir Principalmente Quando tens olhos que vêem E deixam ver. Principalmente Quando tens olhos que choram Quase sem dar por isso. Damon Durham. Damon at 12:14 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |