lkkk
lkjhg
A mão que embala o meu berço São carícias, estas músicas, A voz que me canta palavras de poetas Que nunca me conheceram E me conhecem tão bem. Ouve-se a água lá fora. Os ritmos grossos das gotas Que castigam o vidro por ser tão frio E duro. E eu adormeço nas mãos da tua voz, Aquecido pelo tecido Que alguém maior do que eu Transformou em roupa macia. Às vezes, não me lembro do sítio onde estou, Penso que habito o rio Que corre por entre os teus seios, Esqueço-me da letra da canção que me cantas. Sou apenas Uma folha de outono nas tuas mãos, Se as apertares com muita força, Desfaço-me em pedaços de nada. Sei que nunca o farias, Mãe. Damon Durham. Damon at 4:12 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |