lkkk lkjhg
domingo, julho 06, 2003


Apenas o grito long?nquo das m?quinas,
S? o sussurrar dos seus gases frios,
Nada mais, a luz é pequena,
N?o chega a ser ninguém.
Eu estou quase assim.

Tenho os ?culos postos,
Finjo ver melhor com eles
O motivo porque ainda aqui estou,
O motivo para ficar s? a ouvir
Os segredos que as m?quinas n?o contam
E de vez em quando o ranger de um osso,
Parte velha de um m?vel qualquer.

? minha frente,
Estende-se uma toalha de n?meros,
Percentagens que s? simulam a realidade
Porque dizem mentiras,
A verdade é só uma e não cem.

Suspiro por uma voz doce
Que me acorde para os sonhos
E me leve com seus dedos finos,
Suas mãos pequenas,
A passear pelas teclas de um piano
Ou pelas cordas de uma guitarra,
Que os nossos passos desenhem uma valsa
Por onde passarem.

Todas as sombras são benvindas,
Principalmente as que fazem companhia,
Principalmente as que despertam em mim
O rosto de um menino de quinze anos
Que chega à escola
E há sempre um lugar preenchido
Ao lado do seu.

Há uma pequena porta.
É por aí que ela entra.
É por aí que eu saio.
«Queres-te encontrar comigo pelo caminho?
Há aqui muito espaço para ser preenchido
Pelos nossos passos.»

Damon Durham.

Damon at 12:56 da manhã