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O tempo em que as nuvens não existem Tem graça. Não há nuvens quando sorris. Elas estão lá Mas não existem Porque eu me esqueço delas. São os teus olhos, Têm que ser os teus olhos A absorver a cor cinzenta, A misturá-la com o brilho que a sufoca, Deixando apenas a ternura e o céu. É então que eu te peço para entrar no teu mundo, Onde a luz sabe a chocolate e eu perco todo o peso que carrego, Deixo-me cair porque sei que não vou bater no chão, Não me vou magoar na espuma do teu peito. Depois, corro pelos campos segurando cuidadosamente Cada flor que pedi à Natureza para tu enfeitares o cabelo, Para que o seu perfume se conjugue com o teu E que dancem os dois, Que festejem o nosso encontro. Às vezes, fico sentado A assistir ao nascimento de cada momento de mar. E cada momento tem o tempo que eu quiser, Porque eu consigo parar o tempo quando sorris, Por isso é que não há nuvens. Choro um bocadinho. Apetece-me tocar-te. Apetece-me o teu sorriso. Está calor E eu preciso de mergulhar, De respirar os teus olhos E de acreditar em mim. Só acredito em mim Quando existo. Só existo Quando tu acreditas em mim. Choro um bocadinho. Tem graça. O céu está coberto de nuvens. Damon Durham. Damon at 7:43 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |