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lkjhg
Longe da luz Já nem a vida te sobra, Nem o peso das horas anotadas num bloco Numa letra que os meus olhos ainda reconhecem, Já nem o tempo te ergue o olhar. Por aqui, entre o martelar das teclas, Sente-se ainda o odor dos frutos que despertam Ao pôr-do-Sol, embalados por ramos que dançam. O sorriso do Sol é-me familiar. Por aí, onde a chuva não chega Mas também não há luz nem esperança, A música é uma forma de tempestade, Uma forma seca de ver as coisas em movimento. E o que me leva a escrever-te ainda, É a tal esperança que existe por aqui, A certeza de que o Sol ser-me-á familiar de novo, amanhã, Mesmo que o não veja. Mesmo que seja apenas o meu desejo a desenhá-lo Num bloco parecido com o teu. E o que te leva a ficar por aí, Pousada nessa cadeira de espinhos, A poucos centímetros daqui? Damon Durham. Damon at 6:31 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |