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Na sala, com o Sandy aos meus pés, suspirando como aprendeu a fazer comigo, dando ao rabo de cada vez que olho para ele. Na sala, com os Madredeus e a Orquestra Flamenga inteira a cantar olhares entre dois seres que se amam e que subitamente me encaminham para o Manual da Comunicação Química. Na sala, esticando o braço e dando um salto até à Casa dos Espíritos, pousada em cima da mesa, a casa onde tenho passado horas agradáveis nos últimos dias. Na sala, longe de tudo e tão perto, enfim, vivendo, lutando contra o pensamento, tudo em favor do sonho, na sala, vivendo os meus filmes, sim porque a realidade não é cinema, é urgente falar. Eu escrevo. Na sala, com o Sandy adormecido aos meus pés, aquecendo-os com a sua almofada de pêlo loiro. Na sala, de chocolate quente na mão e torradas de broa da Páscoa barradas com manteiga, no prato ao lado. Na sala, tão longe de tudo o que é Terra. Talvez no século passado... Damon at 1:34 da manhã
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |