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«Where is my mind?» - A cena começa da seguinte forma: nós todos, numa sala de aula. Mas não sentados. Não, isso seria demasiado típico. O professor (eu sei quem é mas não posso dizer), em cima do estrado, fala para uma turma inteira de pijama, cada um enfiado na sua cama individual. Há alguém que me chama a atenção pela indumentária sexy. Estas camisas de dormir em seda vermelha... Bem, de repente, a sala estica e enchemos por completo o Pavilhão Atlântico (deve ser esse...). Nós ficámos numa bancada extremamente alta e não sei como nos é possível ouvir o que o professor diz, já que mal o vemos. Bem, o sistema de som não deve ser mau. Foi um pormenor que me escapou. De qualquer modo, há um placard electrónico à nossa frente que nos tapa a visão. Para resolver o problema, resolvo pendurar-me numa trave e afastá-lo mais para o lado. Mas eis que o dito cujo se solta e jaz no chão frio do pavilhão. Eu fico preso pelas pontas dos dedos até que percebo ser seguro saltar cá para baixo, já que, por sorte, há colchões por baixo de mim. É uma coincidência macgyveresca. Quando caio, alguém me repreende por me ter aventurado lá em cima e ordenam-me que fique cá em baixo, ao lado de uma rapariguinha simpática inventada para o efeito. Há qualquer coisa de «1984» neste cenário. De qualquer forma, a aula termina e assim acaba a primeira cena, acho. Encontro um amigo meu e falo-lhe da pessoa sexy que vestia uma camisa de dormir em seda vermelha. Temos uma discussão acerca disso. Ele diz que essa peça de roupa não se chama camisa de dormir e eu insisto na minha ideia. Amuamos (como é costume, aliás). E logo hoje que ele ia assistir a uma aula minha... Mas ele vai na mesma. Chegamos à sala, extremamente estreita (uma sala com computadores). À partida, não descortinamos um lugar para nos sentarmos. Na última fila, um aluno retira a mochila da cadeira ao lado para que um de nós se possa sentar. Quando nenhum de nós decide ir para lá, ele mostra-se irritado e é então que eu o reconheço, é o ministro Bagão Felix. Finalmente, cada um de nós encontra um lugar distante um do outro (estamos chateados) e senta-se. Eu estou bem acompanhado. Converso, apesar da pessoa ao lado não parecer muito satisfeita por me ver. Eis que a sala se transforma em combóio e começamos a mover-nos. Eu prossigo a conversa com as pessoas que me acompanham, já que outra se juntou a nós. O meu amigo, lá à frente, bebe vinho branco. Lá fora, um senhor meu conhecido tenta acompanhar o combóio em corrida. Em vão. É tudo do que me lembro, senhor... Como é mesmo o seu nome? - O nome é Freud; Sigmundo Freud... Este é o Salvador d’Ali, o pintor que vai fazer o seu retrato. Damon at 1:10 da manhã
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |