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sexta-feira, fevereiro 14, 2003
Quem me dera que o meu carro sem airbag voasse em direcção ao muro de betão.
Quem me dera que dos meus pulsos jorrasse a vida até ficarem vazios.
Quem me dera que o coração parasse em vez de dar atenção a alguém que não pára de se afastar.
Quem me dera que a água corroesse e que o pão engasgasse e que os comprimidos fossem mais fáceis de engolir.
Quem me dera que a distância da ponte D.Luís ao rio Douro fosse mais pequena e não desse hipótese de recuar.
Quem me dera que a dança das armas acabasse no momento em que uma delas decidisse agir.
Quem me dera que a faca ganhasse vida e vontade.
Quem me dera ter coragem de dizer adeus.

AVISO: Não liguem ao que eu disse. Não pensem ser como eu. O mundo não gosta de pessoas tristes. O mundo prefere a hipocrisia à tristeza sincera.

Damon at 6:00 da tarde