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O tempo das tempestades O tempo das tempestades impõe respeito. Deixa-me a sós por momentos, por favor, nobre pensamento. Não me obrigues a expulsar-te da minha morada. Não me obrigues a perder a razão por tão pouco, exercendo o direito à insanidade que me concederam à nascença. O tempo das tempestades não é para brincadeiras. É a memória das tragédias que ficaram incompletas, os segredos mal-amados que ficaram por contar e agora são lançados contra a janela em forma de água e ecoam no espaço em forma de luz e de som. Receio pela nossa segurança, nobre pensamento. Receio que te possa perder na tentativa de descansar. Receio estar demasiado habituado a ti, especialmente nestas alturas em que o ar é pesado e não há ninguém a quem contar sonhos por realizar. Tento não ouvir as zangas divinas e prestar atenção à melodia primaveril que a minha aparelhagem exala. Tento com ela adormecer-te, nobre pensamento. Tento com ela enfrentar a noite de forma mais descansada, sem prós nem contras, verdades ou consequências. Mas és tu, nobre pensamento, que coordenas o ritmo do coração como um baterista. Sem ti, parece que a vida pára. Dá-me impressão que ela é tua irmã. Pobre pensamento sem descanso... Damon at 7:20 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |