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Não sou da cidade Às vezes, lembro-me Do barulho que as pedras fazem Quando as chutamos Contra o muro de cimento grosseiro Ou o portão de ferro forjado Por mãos antigas. Depois, lembro-me Do som das folhas Que estalam debaixo dos pés, Cantando o Outono E as vindimas. E a respiração pequenina, A mochila às costas, De pano com um combóio desenhado E cheia de livros que cheiram bem, Cheiram ao desejo de conhecer. E a campainha que chama, Inquieta, gritando os nossos nomes Todos da mesma maneira, Todos com o mesmo carinho E a mesma preocupação. E o grito da voz de todos, A corrida pela terra que levanta O pó verdadeiro das aldeias, A mistura de aromas intocados, A alegria de viver longe dos edifícios cinzentos. Às vezes, Lembro-me Do ar puro. Damon Durham. Damon at 10:56 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |