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Estranho momento Estranho momento, pôr do Sol, Belo como a melancolia, Perdi as palavras pelo caminho, Ansioso por não chegar a casa. Vigiei a estrela no céu, Esperei que adormecesse Para lá do mar dos segredos contados em silêncio E então...? «Então, o quê?», Pergunta-me a voz do universo, Aquela que brilha para lá das estrelas, A harpa que só eu oiço, Só eu percebo que Deus existe mas é mulher. Entranha-se o momento, pôr do Sol, A estrada enche-se de curiosos, Há roulotes de farturas e vendedores de pipocas E algodão doce e esta palavra lembra-me o teu sorriso, Os teus olhos maiores do que o céu. O carro conduz por mim, Encontra o caminho por entre a semi-escuridão, Também ele chora o lugar ao lado, Vazio de peso, cheio de sonhos. E os teus olhos, que eu conheço de cor, Escrevem sonho no espaço da minha cabeça Cada vez que apontam a luz na minha direcção, Cada vez que sou abençoado pelo brilho E pela profundidade doce do caramelo derretido. Estranho momento, pôr do Sol, Nos filmes nunca se está sozinho, Mas os filmes acabam e o pôr do Sol não, É uma vontade de o ver contigo Que não o deixa ter fim. Damon Durham (em casa, 16 de Fevereiro de 2003). Damon at 5:27 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |