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quarta-feira, fevereiro 12, 2003
Aqui estou eu, de volta, vivo e sem a certeza do descanso, após a tentativa de sabotagem ao texto que escrevi antes de almoço, levada a cabo certamente por algum grupo extremista anti-americano, pedófilo, narcotraficante e defensor de um qualquer lobby da clonagem de seres humanos e fundamentalista cibernético. Vou tentar dizer tudo outra vez, socorrendo-me da minha persistência a que alguns ilustres chamariam «teimosia».
Bem, dizia eu que ia fazer um exame de CDI (Comunicações Digitais e Internet, tinha ficado a saber umas horas antes a olhar para as fotocópias, que antes nunca tinha percebido bem o conteúdo das três letrinhas). Se me corresse bem, sentir-me-ia apto a desempenhar na perfeição a função de electricista ou arranjar um mui criativo posto de trabalho numa loja de informática a vender cd's virgens a putos de catorze anos que querem gravar jogos. Sugeri então à direcção do meu querido curso (sim, aquela que de certeza não lê o meu blog) a criação de uma nova disciplinada que se poderia chamar «Tiragem de Cafés e Manutenção das Máquinas». Ser-nos-ia certamente útil para o futuro e já agora, tal como em CDI (ver primeira linha do segundo parágrafo) falamos de cabos coaxiais (tem a ver com as rãs, não é? São elas que coaxam...) e de cablagem (por causa do couro cabludo), poderiamos aprender como se cria o material que envolve a máquina de café, as diversas hipóteses de construção: alumínio, plástico... Tem tudo a ver com jornalismo porque jornalismo tem tudo a ver com tudo. Até com comunicação social, vejam lá!

Bem, pegando na parte do café, passei há bocado pelo under_grounds.blogspot.com, um sítio onde as palavras adquirem um significado novo. Gostei muito, decidi que nunca seria engenheiro (bem, já podia ter chegado a essa conclusão há mais tempo) porque gosto demasiado de poesia, muito mais do que de topologias em estrela ou em malha (prefiro casacos em malha, as topologias são muito desconfortáveis e não dão jeito nenhum no Inverno). Lá encontrei belos pedaços de poesia e até uma coincidência curiosa... Tocou-me bastante o poema «se partires, não me abraces». É curioso que a autora do texto me tenha um dia dito que eu não tinha gosto literário e que era um moralista, practicamente aconselhando-me a desistir de escrever. Quis matar-me a senhora, matar o que eu tenho dentro de mim mas não conseguiu... Bem, podia detestar o poema mas não. E conheço outros da sua autoria de que também gosto. Às vezes, o ódio é como o amor, não-correspondido.
Sinceramente, acho que este texto está bastante pior do que o que eu tinha escrito há bocado, aquele que foi vítima do atentado por parte dos engenheiros terroristas. Mas olha, foi o que se arranjou, a esta hora, já a loja devia estar fechada que o sono é tanto que me parece difícil dormir esta noite. Devo ir dar uma volta por aí, sem sair do quarto como Xavier de Maistre. Devo sonhar mais um pouco, enquanto tenho esperanças de acordar e ser tudo verdade. Bem, isso é outro assunto.

Damon at 10:25 da tarde