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O meu destino é o fundo do mar Dá-me boleia até casa, Mas vamos pelo caminho mais longo, Onde o verde de alguns olhos proibidos Ainda tinja de vida os campos. Transporta-me, velho amigo, Passeia-me por lagos onde o gelo Não seja frio como a dureza dos homens, Seja branco como a pele que eu toco em sonhos. Pára comigo num regato Onde possamos matar a sede De amor ao que resta do mundo, Onde as nossas línguas possam nadar E dos nossos sorrisos pinguem gotas de cristal. Guia-me neste caminho longo, Atravessa comigo as planícies Onde as oliveiras acenam ao céu E as gentes ainda contam as horas do dia. Chegaremos juntos ao outro lado, Onde o Sol adormece todos os fins de tarde Vendo os amores que se fazem nas areias E a espuma que se desfaz no fim da vida. Agarra a melancolia do Inverno E alimenta, com ela, os meus olhos, Dá-lhes a ver aquilo de que são feitos E leva-me a casa, ao meu universo pequenino: O fundo do mar é o meu destino. Damon Durham Damon at 9:51 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |