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«Homens sensíveis» Nós somos os homens sensíveis, Os monstros do mundo embrutecido Pelo dever de parecer mais forte, Somos o esquadrão da morte. Espalhamos nas nossas palavras Sentimentos que largamos como napalm Nos corações das novas mulheres, Que adoecem e se transformam em seres humanos. Só nos faltam antenas, Somos os extraterrestres, A nova etnia hostil, Queremos transformar o mundo Numa amorosa Chernobyl. Conquistamos corações E não territórios, Matamos com carícias E não com Kalashnikov, Sofremos (somos moles Como Molotov). Nós somos os homens sensíveis, A doença que é preciso combater Com armas geladas, olhares de indiferença, Somos a mais incómoda presença. Mas descansem as novas mulheres Que preferem a força das armas E a brutalidade da indiferença, Matam-nos lentamente, Destroem os nossos corpos quentes Com veneno de uma serpente De metal frio, duro e impecavelmente sujo. Talvez a vossa frieza enferruje. Damon Durham Damon at 9:53 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |