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Estranho Estranhas estas ideias, Estes ideais tão fora de moda, O romantismo, tão banal e pegajoso, Tão puro que mete nojo. Maus pensamentos, estes, Não gostar de multidões, Procurar consolo em palavras cantadas Por gente que ninguém conhece: Neil Hannon, Jarvis Cocker, Brett Andersson, Stephen Morrissey, Neil Tennant, Bernard Sumner, Damon Albarn, Thom Yorke, Ian Curtis, Robert Smith, David Bowie, Ian Brown, Louis Elliot, Chris Davies, Tim Booth… São estes os poetas que eu entendo, Os sopros que impulsionam a melodia, É através das suas palavras que eu me invento, Ultrapasso os meus maus pensamentos. E em momentos de maior tensão, Quando relâmpagos saltam dos meus olhos E trovões rebentam da minha boca, São as suas letras que me transportam Através do vento que sopra. Estranha língua a minha, Que diz palavras complicadas, irreais, E estranhos os meus sentidos Que não se prendem a canais radicais e outras coisas mais... Esquisito o meu olhar Que se cola a outros olhares, Procurando estranheza semelhante, Alguém mais do que elegante. E quando parece que está perto E o pegajoso coração não estranha, Essa manha, em pouco tempo, ou se entranha Ou desilude e cai em flocos sobre o chão. E então, a gente normal diz: «É estranho, este rapaz que chora». Damon Durham Damon at 9:56 da tarde
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outras praias
where words come together as waves, blue and beautiful, dying in the whiteness, but repeating themselves like music notes, from sunrise to sunset to sunrise again. um livro: «Saudades de Nova Iorque», de Pedro Paixão. um filme: «Memento». um disco: «King of limbs», Radiohead. |